De nada vale ver tua beleza e não te compreender,te ver
e não te sentir,ver tua boca e não ouvir suas palavras,
ver teus olhos e não poder enxergar as verdades e segredos
escondidos no íntimo do teu ser.
Em ti está a compreensão do que existe,a pureza da beleza e
o instante que se foi.
Chamam-me de sertão mesmo sendo eu agreste.
Querias eu ser sertão para assim poder estar por perto de você.
Não queria eu ser príncipe desse sertão se tu não vives nele.
Na alegria triste da despedida o meu olhar buscava o teu.
E como num romance esperei a distância me separar de você
Num súbito desejo que me queimava por dentro a ância e o
espasmo,corri outra vez até você,tentando esquecer que tu
és sertão e eu agreste!
(Poesia feita para mim no dia que fui embora de FSA-BA,por s Ennos Nascimento ,um grande amigo meu)
Deborah Tatiane.
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