Futuro
do presente.
O mundo acorda ouvindo o
toque do machado é um, toque, toque e de repente o dia vem, abre as cortinas de
um passado obscuro e lá no palco um futuro de ninguém. Já nem mais acho que a
aurora é tão bonita faço de tudo e não ouço pássaro cantar, pois vejo no badogue
um brinquedo de criança e em uma espingarda um desejo de mata, a Serra Azul já
está perdendo seu reinado todo um branco esta tomando seu lugar sua linda cor já
estar se desbotando já nem acredito ter mais nada pra queimar.
E lá se vai o cultural do
nordestino meu compadre seu menino cadê a vegetação? Aqui todo ventinho levanta
pó e eu molhado de suor água não vejo mais não, onde as fontes que eram lindas
que riqueza hoje veja que tristeza onde tudo se acabou, os poços que eram
cheios estão secos procuro de todo jeito onde esta o escorregador.
Quem
dera essa fumaça fosse nevoa pássaro só fizesse greve um dia voltasse a cantar
que dera fosse tudo passageiro fosse só um pesadelo pra um dia se acabar. (BIS)
O sol se pondo por detrás de
uma coivara mais um episodio que o homem apresentou lá vai o dia mais a noite
continua tudo aquilo que o homem preparou, o por do sol já perdeu sua beleza e
a tristeza de um mundo que adoeceu já da pra ver a fúria da natureza onde tem
gente que a inda não percebeu, e já quando a noite cai a luz imensa vem quebrando
a escuridão a serra que estava ardendo em brasas chega fica toda clara parecendo o seu no chão.
Frank Pereira
Eliana Pires de Souza
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