Antes de
tudo, é necessário analisar o contexto (tempo, situação, fato ocorrido...)
“Nas favelas, no senado. Sujeira
pra todo lado.”
Nesse caso, há
ambiguidade. Já que o locutor sabe o que quer propor. Mas, o interlocutor pode
interpretar de duas maneiras. Pois, para Luciano Amaral a ambiguidade é um
fenômeno de mão única.
“Ninguém respeita a Constituição.
Mas todos acreditam no futuro da nação.”
Nesses trechos há
um fenômeno denominado vaguidade. Pois, o interlocutor não sabe ao certo de
quem se trata o “ninguém” e o “todos” a partir do ponto de vista do locutor.
"Que país é esse? Que país é
esse? Que país é esse?”
Do ponto de vista estritamente linguístico o
autor estaria apenas perguntando em que país está. Mas, ao analisar-se o
contexto social do país na época em que a letra foi composta e o restante
da canção percebe-se que o que, efetivamente, o autor quis dizer foi que o
Brasil é um país em que há muita “sujeira” e falta de muitas coisas essenciais.
“No Amazonas, no Araguaia
iá, iá, na baixada fluminense. Mato grosso, Minas Gerais e no Nordeste
tudo em paz.”
Encontra-se nesse trecho um dos “Atos de
fala” de Austin. O “ato perlocucionário” que tem o objetivo de se dizer algo
com o propósito de produzir algum efeito no interlocutor pelo fato de se dizer
algo.
"Mas o sangue
anda solto.”
O interlocutor percebe a ambiguidade
pelo contexto da ditadura.
“Mas o Brasil vai fica rico, vamos faturar um milhão. Quando vendermos
todas as almas dos nossos índios num leilão.”
É interessante analisar o contexto de
decadência que se encontrava o Brasil naqueles anos.
Discentes: Ana Carla,
Andréia, Denise, Érica e Gersica.
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