Este blog nasce a partir da ideia do professor Robério Barreto, de criar um espaço de escrita na Web, com o objetivo de compartilhar as produções escritas da turma do curso de Letras - 2011.2 (UNEB - DCHT - CAMPUS XVI). O título "escreverpra(in)morrer" foi sugerido pelo referido professor, e traz a mensagem de que devemos escrever para não deixar morrer os nossos pensamentos, pois se eles não forem escritos morrerão quando morrermos.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Ensaio
Universidade do Estado da Bahia –Campus- XVI
Data: 29/11/11
Docente: Robério Barreto Turma: 1º semestre de letras
Discente: Eliud, Laís, Danila, Adelmo, Márcia.
Disciplina: Leitura e produção de texto
Briografizaçaõ e socialização
Sabe-se que a sociedade vem sofrendo diversas transformações, estas que estão causando o individualismo, uma vez que os órgãos públicos e sociais estão perdendo a sua centralidade, desta forma a integração entre os indivíduos esta diminuindo cada vez mais, e os indivíduos estão se tornando autônomos, ou seja, capaz de tomar suas próprias decisões e iniciativas, devido ao fato de querer ter sua própria identidade.
Em meio a todas essas transformações sociais, o individuo tem que deixar claro quem ele é e o que ele tem, e o que os caracterizam nas formas de divisão de trabalho, esta que por sua vez permite distinguir as duas formas de sociedades, uma que é focada no individualismo e outra na interação social.
A individualização social não deve ser confundida com o recolhimento de individuo, pois quere ter uma identidade própria é diferente de se excluir de sociedade de forma egocêntrica defendendo seus interesses privados. A individualização é o resultado da determinação e criatividade social, uma vez que não há uma sociedade sem individuo, nem individuo sem sociedade, pois o individuo se identifica pelo lugar e pelo papel que representa na sociedade, ou seja, se o individuo realiza de forma eficiente o seu trabalho ele é reconhecido dentro da comunidade. No entanto, nas sociedades modernas as relações entre o individuo e o lugar que representa deixa de existir, devido as diferentes funções que eles exercem.
A política, a economia, a globalização e a mundialização são fatores que contribuíram para o processo de individualização social nos últimos 30 anos. A mutação que afeta a sociedade moderna nos últimos anos é descrita pelo fato das sociedades ocidentais repousarem sobre um modelo de sociedade baseado na estruturação econômica e cultural, modelo este que esta se desmanchando devido a evolução dos suportes dessa sociedade.
A concorrência entre tecnologia e a antiga organização industrial está muito grande na economia uma vez que a tecnologia é apoiada por fortes empresas por facilitar realização de tarefas. A divisão do trabalho nas sociedades está gerando exclusão de maneira estrutural, uma vez que está se tornando a maior parte de seus membros periféricos, a política não está mais representada apenas pelos políticos e sim por diversas instituições que detem o poder.
Dentro do processo de individualização não está apenas à política e a economia, mas também a família e a escola, pois as famílias estão se tornando cada vez individuais, uma vez que cada um escolhe os seus comportamentos, e a escola têm uma diversidade cultural enorme e um grau de desigualdades sociais bastante avançado. Os indivíduos estão se tornando relativamente autônomos e essa mudança esta afetando a população social, pois cada individuo esta construindo um meio de fazer suas atividades sozinhos.
Contudo as pessoas não estão mais centralizadas, estão distintas nos seus trabalhos, pois antes elas se caracterizavam pelo que fazia e pelas suas conquistas, porem hoje elas não querem mais essa imagem, hoje os homens não querem mais representar empresas de outras pessoas, eles querem construir seus próprios caminhos sem depender de ninguém.
Bernard lahere usa um termo homem plural e o que ele quer dizer com esse termo é que o homem não fica num só movimento ele quer muitos perfis e está conseguindo através do espaço social, ou seja numa sociedade ele pode ser trabalhador , consumidor, casado,contribuinte entre outros.
Os atores têm a autonomia de não ser si mesmos, pois o trabalho deles permite que incorporem outras personalidades que às vezes ate desconhecem. Os atores são sujeitos sociais apesar de não terem uma única personalidade durante a vida, pois uma pessoa social constrói um só caminho a seguir e o ator não pode seguir caminhos, mas nem por isso deixa de ser se mesmo e social, pois o trabalho dele é exatamente experimentar o social. O ator não tem uma referencia fixa, ou seja, é uma incerteza do que realmente é.
As pessoas impõem a sua singularidade querem ser sempre o melhor em tudo. Hoje tem que ter uma vida a própria, por que antes a vida era publica, ou seja, se trabalhasse para alguém em uma empresa a vida também era da empresa porque um bom trabalhador faz a empresa crescer. E hoje mesmo que trabalhe numa empresa a vida tem que ser uma historia pessoal, um bom trabalhador quer um dia ter a sua própria empresa. E no mundo empresarial temos a obrigação de sermos nós mesmos, pois devido à individualidade as empresas não podem mais definir emprego fixo, pois contratam pessoas qualificadas e estas têm como objetivo sair das empresas dos outros quando forem reconhecidos e individualizar- se numa empresa própria.
Cada individuo constrói uma própria biografia profissional e uma pessoal porem chega ao ponto que as duas se sobrepõem, pois é o artesão de se mesmo e o autor de sua carreira. Com tudo a biografização torna cada individuo individualista, pois falam de se e de suas conquistas.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
A vida
A vida é feita de sonhos e conquistas, sonhos que parecem nunca darem certo e é quando menos
esperamos que aquele pensamento que parecia ser impossível de se realizar acontece e finalmente a vida da gente passa a ter sentido.
Márcia Gama Conceição
esperamos que aquele pensamento que parecia ser impossível de se realizar acontece e finalmente a vida da gente passa a ter sentido.
Márcia Gama Conceição
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Deus
Deus a nossa força e salvação. Quando estamos tristes, Ele é o nosso único companheiro com o qual sempre podemos contar com a ajuda, para solucionar todos os problemas da nossa vida, só Ele é capaz de nos dá tudo, sem pedir nada em troca, e apesar Dele ser tão abstrato, temos plena confiança em sua existência, porque no fundo sabemos que Deus é amor e se não fosse toda a paixão que Ele teve para nos fazer, não estariamos aqui hoje, por isso valorizem-o, preservando todas as suas criações, pois não há nada pior nesse mundo do que vê os prórios filhos enchendo o planeta de maldade e destruição. Por isso, nos momentos de angustia lembram-se que Deus existe e nunca vai nos abandonar, pois Ele é Pai, Filho e Espiríto Santo.
Márcia Gama Conceição
Márcia Gama Conceição
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
biografia
Em 1941,no período em que o mundo estava em meio a guerra nasce José da Silva Paiva na cidade de América Dourada,Bahia,Brasil. filho de João Paiva e Maria Paiva o pai agricultor e a mãe domestica ,teve pouco contato com a mãe ,ela morre quando José tinha por volta de nove a dez anos,deixando o pai e suas duas irmãs mais novas,Ana e Cida.
Depois da morte da mãe fica um pouco de tempo com o pai ,como o mundo ainda sofria por conta dos vestígios da guerra seu pai teve de sair a outro estado para procurar trabalho ,com isso os três irmãos são despesos indo cada um mora em casa de parentes José vai mora na casa de uma tia,juntamente com o marido e seus primos .Lá ele é muito humilhado ,nunca frequentou a escola,seu pai não incentivava e a tia não permitia ,ela o obrigava a trabalhar para garantir o seu sustento e agudar no sustento de todos já que seus primos não trabalhavão,nesta casa sofreu muitas agreções físicas e morais.
Cansado de tanto sofre aos quinze anos sai de casa e vai trabalhar na cidade de Morro Do Chapéu ,não tinha estudo,mas era negro descendente de escravo possuía muita força física entaõ não tinha muita dificuldade de encontrar trabalho ,trabalho pesado na roça.
Em 1959 , Juscelino investia no crescimento de Brasília e o pai de José retorna ao estado baiano casa-se novamente com Maria Carla ,José já com dezoito anos volta a morar com o pai ,por algum tempo junto com a irmã mais nova Ana a outra irmã continua morando com parentes .Neste meio tempo conhece Rosa Francisca, namoram e em agosto de 1964 em plena ditadura, casam -se.Dois anos depois tem o primeiro dos oito filhos que teve . Sustenta a família com trabalho agricula ,porem a seca no sertão dificulta a situação é quando em 1970 que inicia suas viagens ao estado de São Paulo. Lá chegando ,tem algumas dificuldades de encontrar trabalho por conta de estudos então vai trabalhar na construção civil como ajudante de pedreiro no mesmo lugar onde era sua residencia mora com alguns conhecidos, os mesmo que os ajudaram ai ir S.Paulo.
Não tinha condições de levar sua familia à mora com ele por isso o pouco que conseguia dividia entre ele e a familia ,por varias vezes nada podia enviar a sua casa a familia sofria com as nescecidades .Diversas vezes retornou ao sertão nessas indas e vindas teve alguns casos extras conjugais que abalaram e muito seu casamento.
Em 1985, nasce a primeira de seus doze netos,em1988 muda-se definitivamente para S.Paulo indo ele primeiro depois a familia aos poucos Atualmente esta aposentado como guarda residencial mas continua trabalhando, mora em Diadema no enterior paulista.
ÉRICA DE SOUZA
Biografia de J.H.D.C
Universidade do Estado da Bahia
DCHT-campus-XVI-Irecê Ba
Discente -Andréia Delmano Cruz
J.H.D.C nasceu em 18 de junho de 1972, na cidade de Serra Talhada PE ,filha do Sr D.H.D e da srª M.S.S ,tem oito irmãos ,que desde cedo trabalhavam com seus pais para manter o sustento da familia,a qual não possuia casa própria e por essa questão moravam em fazendas.
Com 7 anos de idade mudou-se para a Bahia , na companhia do pai e do seu irmão mais velho ,3 mêse depois sua familia vem para a Baiha ,onde moraram na fazenda barauna ,localizada no bachao do zé preto Irecê Ba e no Bachão doas onoratos São Gabriel Ba
Aos 14 anos ela e familia mudaram-se para a cidade de Ibititá Ba ,onde conseguiram comprar sua primeira casa própria ,aos 18 anos de idade conheceu J.A.C com quem é casada e tem quatro filhos, sendo os mais velhos A.D.C e E.D.C,os mais novos E.D.C e A.D.C ..
Atualmente mora em Irecê Ba onde voltou a estudar e trabalha como empregada doméstica.
DCHT-campus-XVI-Irecê Ba
Discente -Andréia Delmano Cruz
J.H.D.C nasceu em 18 de junho de 1972, na cidade de Serra Talhada PE ,filha do Sr D.H.D e da srª M.S.S ,tem oito irmãos ,que desde cedo trabalhavam com seus pais para manter o sustento da familia,a qual não possuia casa própria e por essa questão moravam em fazendas.
Com 7 anos de idade mudou-se para a Bahia , na companhia do pai e do seu irmão mais velho ,3 mêse depois sua familia vem para a Baiha ,onde moraram na fazenda barauna ,localizada no bachao do zé preto Irecê Ba e no Bachão doas onoratos São Gabriel Ba
Aos 14 anos ela e familia mudaram-se para a cidade de Ibititá Ba ,onde conseguiram comprar sua primeira casa própria ,aos 18 anos de idade conheceu J.A.C com quem é casada e tem quatro filhos, sendo os mais velhos A.D.C e E.D.C,os mais novos E.D.C e A.D.C ..
Atualmente mora em Irecê Ba onde voltou a estudar e trabalha como empregada doméstica.
UNEB – DCHT – CAMPUS XVI
Letras 1° semestre 2011.2
Docente: Robério Barreto.
Discentes: Ana Carla, Andréia, Denise, Érica, Gersica e Jaqueline.
O que se deve levar em consideração para narrar uma história de vida?
Segundo Momberger “a vida contada não é a vida.”(Pg. 95) Um fato contado não é descrito com total fidelidade, já que precisamos vivenciá-lo para que saibamos como aconteceu com perfeita definição. Um biógrafo tanta reproduzir a vida de um indivíduo na escrita. Ele tenta, mas o que ele conta nunca vai ser pleno. Ele não vivenciou aqueles fatos, de forma que conseguirá apenas contar a vida de alguém segundo outro alguém.
A formação de um indivíduo depende dele, já que o mesmo está se possibilitando a receber o conhecimento. A sua vida será narrada a partir de experiências vivenciadas no decorrer da sua existência. Experiências essas que podem ser acadêmicas ou sociais. E se diferenciam pela forma de aprendizagem. Na escola, ele aprende para praticar e na sociedade ele pratica para aprender.
A partir do acesso que o biógrafo tem dessas experiências é que ele começa a tentativa de reprodução dos fatos. De acordo com o texto de Cristine Delory-Momberger, “o reconhecimento biográfico traduz-se por um forte estímulo às pessoas em formação a fazerem um trabalho reflexivo sobre elas mesmas”.(Pg. 89)
O ponto principal para contar uma história e o sujeito dessa história é a linguagem, porque é através dela que transmitimos os fatos de nossas vidas.
Quem dá vida para essa “história de vida” é a narrativa. Ela dá forma ao vivido e para as experiências do homem. Sem a narrativa é inexistente a ordenação dos fatos ocorridos, já que ela reúne, organiza e tematiza os acontecimentos, mesmo que essa não seja fiel. A forma como é narrada é que diferencia.
Devemos entender que narrar uma história de si é levar em consideração que ela sempre estará em processo, ou seja, se a vida continua com acontecimentos diferentes, a história deve acompanha-los.
Portanto, não basta dizer quem é, pois o ser sempre estará se renovando. Então como diz Delory: “o sujeito não cessa de se instituir como sujeito. Ele é o objeto incessante se sua própria constituição”(Pg. 99).
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Biografia de E. L. D.
Universidade do Estado da Bahia
Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias
DCHT - Campus XVI - Irecê - BA
Discente - Amauri Santana de Oliveira
Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias
DCHT - Campus XVI - Irecê - BA
Discente - Amauri Santana de Oliveira
Biografia
E. L. D., nasceu em 05 de março de 1907, em um povoado com o nome de Fazenda Lucas, no município de Ibititá Bahia, filho de agricultores, aprendeu com seus pais a lavrar a terra, onde os ajudavam nas lavouras de onde tirava o sustento da família. A vida de agricultores nem sempre era fácil, pois, dependia da chuva e nem sempre ela vinha regularmente e as condições climáticas as vezes não favoreciam para que a lavoura fosse boa, visto que, era a única fonte de renda que eles tinham.
Casou-se com A. L. A. com quem teve 9 filhos, e com a morte de seus pais, resolve deixar o povoado onde moravam e junto com sua família vão para um povoado vizinho chamado Lagoa da Pedra, do mesmo município no ano de 1959. Como era uma das primeira família a chegarem no lugar eles poderiam demarcar uma boa quantidade de terras, e se instalaram neste povoado.
Era uma época sem muitas tecnologias, sem tratores por perto, o cultivo da terra era feito por bois, animal também utilizado como meio de transporte com o chamado carro de boi, e também o jumento com sua cangaia. Na época de lavoura era uma festa, todos se reuniam para festejar ao som do forro pé de serra animado ao som de sanfonas, triângulos e muita alegria.
Aos poucos foram chegando outras famílias e o lugar foi crescendo, seus filhos foram se casando e aumentando sua descendência e também o povoado, E. L. D., sabia ler e escrever, era um homem com métodos rígidos e tradicionais, como a maioria dos chefes de família da época, seus filhos tinham que respeitar suas ordens ou teriam que sofrer os castigos, e caum bem comum era a palmatória (pedaço de madeira que era utilizado para bater na palma das mãos) entre outros.
no dia 30 de julho de 1968, morre vítima de uma doença na época desconhecida pelos médicos, mas que segundo os médicos de hoje, baseado nos sintomas seria câncer de próstata, deixando viúva A. L. A, e ainda três filhos menores. No ano de 1982 morre também sua esposa, vítima de parada cardíaca, deixando filhos, netos e bisnetos e uma história, ela era uma mulher de fibra, segundo conta sua filha M. L. A., segundo ela após a morte de seu esposo ela comandou a sua família com muita coragem e determinação e que também faziam uns bolinhos de chuva muito gostosos.
E assim a família cresceu, e o nome de E. L. D., ainda é lembrado por seus descendentes e ainda são contadas várias histórias da vida desse grande homem.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
A estrada segue sempre à frente!
Faça
valer a pena cada minuto de sua vida, não lute por coisas vãs, não olhe para
trás, pois a estrada segue sempre a frente e você precisa trilhá-la com os pés
firmes no chão e os olhos fixos no alvo que se quer chegar.
Haverá tropeços e quedas, mais isso é necessário para que se levante com força e garra para continuar a caminhada.
Pode ter certeza que se tiveres a coragem de lutar e acreditar que conseguirás, um dia vencerás!
Haverá tropeços e quedas, mais isso é necessário para que se levante com força e garra para continuar a caminhada.
Pode ter certeza que se tiveres a coragem de lutar e acreditar que conseguirás, um dia vencerás!
Iara Diane Souza
Biografia de G.M.R
Nascida em 2 de outubro de 1932, em um povoado chamado Juá Velho, município de Ibititá. Morava com seus pais, J.M.R e M.M.R, e ainda 9 irmãos, aos 2 anos de idade ela se mudou com eles para outro povoado do mesmo município, chamado Circo. Essa mudança aconteceu por conta da falta de água que ocorreu naquele povoado de Juá Velho.
Começou a trabalhar desde muito cedo, aos 5 anos já fazia de tudo na roça, e não teve condições de frequentar a escola. Com 8 anos ela aprendeu a escrever seu nome, e faz isso com muito orgulho , pois aprendeu em casa.
Aos 11 anos perdeu seu pai, assim as coisas ficaram mais difíceis, por isso todos trabalhavam para que não faltasse nada dentro de casa. Sua mãe faleceu aos 90anos de problemas de coração.
Em 8 de agosto de 1956, com 24 anos casou-se com S.S.R, com quem teve 10 filhos, 9 estão vivos e o ultimo morreu. Os dois agricultores, trabalhavam muito, o que produziam na roça era para o sustento da família.
Criou com muita dedicação os filhos, colocou na escola, e hoje quase todos tem o segundo grau completo. Cinco deles moram fora, três moram com ela dentro de casa, e um outro é casado e mora no mesmo povoado. Hoje com 19 netos, e aos 79 anos sofre de diabetes, glaucoma e rematismo.
Mesmo diante de tudo isso, ela conta do sofrimento que passou, mas passa toda essa experiência para os seus netos como uma grande lição de vida.
Gersica Bastos Rocha
Começou a trabalhar desde muito cedo, aos 5 anos já fazia de tudo na roça, e não teve condições de frequentar a escola. Com 8 anos ela aprendeu a escrever seu nome, e faz isso com muito orgulho , pois aprendeu em casa.
Aos 11 anos perdeu seu pai, assim as coisas ficaram mais difíceis, por isso todos trabalhavam para que não faltasse nada dentro de casa. Sua mãe faleceu aos 90anos de problemas de coração.
Em 8 de agosto de 1956, com 24 anos casou-se com S.S.R, com quem teve 10 filhos, 9 estão vivos e o ultimo morreu. Os dois agricultores, trabalhavam muito, o que produziam na roça era para o sustento da família.
Criou com muita dedicação os filhos, colocou na escola, e hoje quase todos tem o segundo grau completo. Cinco deles moram fora, três moram com ela dentro de casa, e um outro é casado e mora no mesmo povoado. Hoje com 19 netos, e aos 79 anos sofre de diabetes, glaucoma e rematismo.
Mesmo diante de tudo isso, ela conta do sofrimento que passou, mas passa toda essa experiência para os seus netos como uma grande lição de vida.
Gersica Bastos Rocha
Biografia
Disciplina: Leitura e Produção de Texto
Professor: Robério Barreto
Aluno: Adelmo Ferreira de Abreu
A.F.A. nasceu aos 15 de setembro de 1971, na Fazenda Alto da Jurema, zona rural do Município de São Gabriel, Estado da Bahia. Filho do Senhor S.A.A e da Senhora Am.F.A, lavradores sem nenhuma escolaridade, A.F.A. foi o décimo de treze filhos do casal.
A.F.A. passou seus primeiros sete anos de vida morando na fazenda acima citada, tendo uma vida simples, comum aos lavradores da nossa região. Em 1978, mudou para a sede do município e já ajudava a família nos trabalhos da lavora, deslocando-se a pé da sede do município à fazenda percorrendo uma distância de 6 km.
A.F.A. começou a estudar em 1980, numa escola simples construída com flecha de sisal, da professora S., na qual não tinha, praticamente, nenhuma mobília, os alunos tinham que levar uma cadeira (tamborete), de casa para a escolha e da escola para casa todos os dias. A professora era do tipo tradicional que utilizava uma palmatória como método disciplinar. A.F.A fez o ABC e a Cartilha (alfabetização) no mesmo ano e a primeira série do primeiro grau (hoje ensino fundamental) na mesma escola. A partir da segunda série do primeiro grau até a quarta série, estudou na escola Estadual João Durval Carneiro e, as quatro séries seguintes, na Escola Centro Educacional Cenecista de São Gabriel (CENEC), na qual também concluiu o segundo grau (hoje Ensino Médio), em 1990, no curso técnico de Contabilidade. Durante todo esse período conciliava os estudos com o trabalho de agricultor.
Em 1992, A.F.A. foi convidado pela a irmã N.F.A., a mais velha dos irmãos, para fazer cursinho pré-vestibular em João Pessoa, capital da Paraíba, pois a mesma já estudava lá desde 1981. A.F.A. fez um ano de cursinho no colégio Objetivo e passou em primeira chamada para o curso de Ciências Econômicas na Universidade Federal da Paraíba, iniciando em março de 1993 e concluindo no início de 1998. Curso que concluiu com muita dificuldade devido a não ter o hábito de ler durante o ensino regula. E que não conseguiu em nenhum momento trabalhar na área, mesmo tendo prestado alguns concursos públicos para o cargo. Assim que concluiu o curso tentou o mestrado, mas não obteve sucesso.
Em outubro de 1998, A.F.A. conseguiu seu primeiro emprego de carteira assinada na Fábrica de Cerveja Antártica, na cidade de João Pessoa-PB, na qual trabalhou como operador de máquina por um ano e três meses, saindo de lá por causa da jornada de trabalho em rodízio na qual não podia continuar seus estudos, assim que saiu começou a trabalhar no comércio nas Lojas do Armazém Paraíba, também em João Pessoa-PB, como controlador de estoques, loja na qual ficou apenas dez meses, pois não suportou a jornada de trabalho que muitas vezes chegavam a 14 horas diárias.
A.F.A. retornou para São Gabriel-BA em dezembro de 2000 e assim que chegou foi convidado pela então Secretária de Educação para dá aula de reforço para a filha dela que estava com dificuldades em matemática. Por gostar do resultado alcançado pela filha, a secretária convidou A.F.A. para ser professor no quadro do município no ano seguinte, ensinou história, geografia, sociologia e filosofia para as turmas do Ensino Médio. Mas como sua afinidade era mais com Matemática, em 2003 passou a ensinar apenas esta disciplina no Colégio Municipal Faustiniano Ribeiro Lopes para as turmas de sétima e oitava série do ensino fundamental. Ficou como professor no quadro do município até dezembro de 2005. Durante este período cursou o curso de Metodologia do Ensino Superior na UNEB, curso que não concluiu por dificuldades financeiras. Em 2006, por divergências políticas foi afastado do quadro de professores do município.
A.F.A. mesmo trabalhando como professou, sempre estudou para fazer concursos públicos, passou no concurso do Banco do Brasil em 2003, na trigésima quarta posição, mas foram chamados apenas trinta e dois concorrentes.
Em junho de 2006, A.F.A. foi tentar a vida em São Paulo, na cidade de São Bernardo do Campo, passando apenas 15 dias, não suportando a rotina e o clima daquela cidade, retorna para São Gabriel e se dedica aos estudos de concursos públicos. Passou em vários concursos municipais da região, mas foi chamado apenas no concurso da Prefeitura Municipal de Irecê, onde trabalha como Assistente Administrativo desde fevereiro de 2008.
Em junho de 2007, passou numa seleção do REDA para trabalhar no Colégio Estadual João Durval Carneiro, em São Gabriel, no qual permaneceu como Assistente Administrativo até setembro de 2008.
Em 25 de novembro de 2011, casou com R.L.S.A., a qual está a espera de seu primeiro filho.
Hoje, 02 de dezembro de 2011, A.F.A, concilia a vida de trabalho e estudos, fazendo o curso de Letras na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), no qual foi selecionado pelo SISU, após ter realizado a prova do ENEM de 2010.
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