terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Os heróis...



Os heróis quando lutam, nem sempre eles vencem, às vezes se machucam, às vezes choram, às vezes se cansam, às vezes caem, às vezes erram, mas não desistem de lutar!


Iara Diane Souza

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012


Resumo em literatura de cordel da obra “o triste fim de Policarpo Quaresma” de Lima Barreto:
Autoria: Eliud Pereira de Souza Jacome, Lais Souza de oliveira, Geórgia Pereira de Souza Jacome.
Triste fim de Policarpo Quaresma

Vamos contar o triste fim
De um homem sonhador
Que por amar muito a pátria
Sofreu uma grande dor
 Por conhecer as riquezas
Valorizar as belezas
Desse país, com amor.

Policarpo era seu nome
Patriota por opção
Conhecia todo país
Norte, sudeste, sertão.
E por falar dessa terra
No ministério de guerra
Sofria discriminação.

Amor pela pátria o levou
A conhecer as culturas
A aprender violão
A defender línguas puras.
O povo não entendeu,
Porque o tupi defendeu
Sendo julgado: loucura.

Seus  delírios os levaram
A ser hospedado no hospício
Passando a alimentar-se
De um dos seus vícios
Estudar o ser humano
Construir mais alguns planos
Se livrar do precipício

Cansado da vida urbana
Não teve outra opção
A não ser comprar um sítio
E sair da agitação
O qual de nome sossego
Adotando como emprego
Dedicar-se à plantação

Pra que ler tanto a vida inteira
Depois pegar na enxada
Pra criar galinhas e patos,
A leitura valia de nada?
Teve então sua plantação
Fruto de dedicação
Por saúvas atacadas.

A chegada de Ricardo
Velho amigo de estrada
Vem trazendo-lhe o convite,
Da tão querida afilhada
Fato que,  vai levar
O senhor Major voltar
Para sua cidade amada

Chegando ao Rio de Janeiro
Ao Floriano se dirigiu
Queria ele mudar
A agricultura do Brasil
Como de nada adiantou
Quaresma então se calou
Diante de quem não o ouviu.

Ali diante do presidente
Policarpo se encontrava
Acabara de receber um cargo
Daquele, o qual admirava
Cuidaria do batalhão
Que por estar sem um tostão
 Deste homem precisava

Dias após então
Veio a falecer
A tão querida Ismênia
A qual ele viu nascer
Aquela triste morte,
O fez refletir a sorte
De quem não possui o poder

E denunciando massacres
E impiedosas execuções
Sem direito a julgamento
Viu morrer tantos ladrões
Estando bem intencionado
Ao governo foi enviado
O documento de acusações

A resposta não demorou
Quaresma também foi jogado
Numa cela escura e imunda,
À morte estava condenado
Teve ele o triste fim
De ladrões e traidores
Mas ao contrario dos tais
Pela Pátria, só teve amores.

Educandas: Lais, Eliud, Danila.






quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Você pode fazer a diferença

Relata a Sra. Thompson que, no seu primeiro dia de aula, parou em frente aos seus alunos da quinta série e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual.

No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Teddy. A professora havia observado que ele não se dava bem com os colegas de classe e, muitas vezes, suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.

Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.

Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano.

A Sra. Thompson só fez isso alguns meses depois que as aulas tinham iniciado e deixou a ficha de Teddy por último. Mas, quando a leu foi grande a sua surpresa. A professora do primeiro ano escolar de Teddy havia anotado o seguinte:

Teddy é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.

A professora do segundo ano escreveu: Teddy é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.

Da professora do terceiro ano constava a seguinte anotação: A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Teddy. Ele procura fazer o melhor, mas seu pai não tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.

A professora do quarto ano escreveu: Teddy anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.

A Sra. Thompson se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada. Sentiu-se ainda pior quando lembrou dos presentes de Natal que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Teddy, que estava enrolado num papel marrom de supermercado.

Lembra-se de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.

Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão. Naquela ocasião, Teddy ficou um pouco mais de tempo na escola do que o costume. Lembrou-se ainda, que Teddy lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe.

Naquele dia, depois que todos se foram, a professora Thompson chorou por longo tempo...

Em seguida, decidiu-se a mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Teddy..

Com o passar do tempo, ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava.

Ao finalizar o ano letivo, Teddy saiu como o melhor da classe. Um ano mais tarde a Sra. Thompson recebeu uma notícia, em que Teddy lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na vida.

Seis anos depois, recebeu outra carta de Teddy contando que havia concluído o ensino médio e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera. As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Theodore Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Teddy.

Mas a história não terminou aqui. A Sra. Thompson recebeu outra carta, em que Teddy a convidava para seu casamento e noticiava a morte de seu pai.

Ela aceitou o convite e no dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Teddy anos antes, e também o perfume.

Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Teddy lhe disse ao ouvido: Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.

Mas ela, com os olhos banhados em pranto, sussurrou baixinho: Você está enganado! Foi você que me ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci.

* * *

Mais do que ensinar a ler e escrever, explicar matemática e outras matérias, é preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.

Mais do que avaliar provas e dar notas, é importante ensinar com amor, mostrando que sempre é possível fazer a diferença...


Redação do Momento Espírita
http://www.mensagemespirita.com.br/mensagem-em-video/113/voce-pode-fazer-a-diferenca - acessado em 04 de janeiro de 2012

Caros colegas, para todos nós que pretendemos um dia sermos professores, essa mensagem serve de exemplo para que não tratamos os nossos alunos com preconceitos e sim saibamos respeitar as diferenças de cada um, pois os seres humanos são todos diferentes, todos teem suas individualidades e não temos bola de cristal para sabermos o que passa no interior de cada um. 
Um abraço a todos e fiquem com Deus.

Adelmo Ferreira de Abreu